quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

As Brigadas de Educação Capítulo 6

Hoje foi dia de ir com um companheiro, o Professor Noel Parrales, um professor que conheci no dia do Professor e se tornou me amigo quase inseparável. Foi dia de partir para as montanhas com as Brigadas de Educação paa alfabetizar os indígenas das montanhas

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Revolução, integração e caipirinha Capítulo 5

Só uma coisa unificava os membros do ETA, os da Brigatte Rossi e os comunistas franceses. A caipirinha que ensinei a fazer e um sambinha batido em caixa de fósforos.
Rodas de samba tinham tanta importância quanto uma boa patrulha revolucionaria.
Cartola e Carlos Mejia faziam sucessso na caixinha e fósoforo.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

As patrulhas revolucionárias Capítulo 4

Todas as 6ªs feiras nos reuníamos nos Centro do Defesa Sandinista, uma espécie de asociação de bairro, e dali após a discução politíca, recebíamos os AK  e as cal. 12 e saíamos para patrulhar o bairro e adjacências durante o final de semana em um jipe. Como nosso bairro era o mesmo onde vivia Ortega também éramos parados poe patrulhas do Exército Sandinista a toda hora.
O Comandante de nossa patrulha era sempre um membro antigo do Exército Sandinista .
Além, de bêbados, cães vira lata , pouco encontrávamos nas ruas hiper patrulhadas

domingo, 19 de janeiro de 2020

No Albergue da Juventude Sandinista Capitulo III

Ali nos reuniram a bascos do ETA, membros das BRIGATI ROSSI,COMUNISTAS FRANCESES E CATALÃES, E GRUPOS CRISTÃO CANADENSES E NORTERAMERICANOS. BELICHES NAO TINHAM MARCAÇÃO E QUEM CHEGASSE MAIS CEDO OS OCUPAVA. UMA BABEL MISCELÂNICA.....
E O INTERESSANTE É QUE APESAR DAS INTENSAS DIFERENÇAS POLITICAS A CONVIVENCIA SOCIAL ERA EXCELENTE.
 E POR ARRANJAR , UM PACOTE DE CIGARROS, ARRANJA-SE UMA VAGA EM UM BELICHE......

domingo, 12 de janeiro de 2020

O Ministério da Cultura e o Padre Fernando Cardenal ( Capítulo II)

Fui posto pelos sandinistas em um taxi estilo Galaxy ( algém ainda lembra....?) que deveria me custar 50 pesos e fui cobrado em 100 dólares. 
Fui levado direto ao Ministro da Cultura, Padre Fernando Cardenal, a quem eu iriaia iniciamente asessorar,falecido este ano, onde foi me dada uma mesa, a lista de minhas funções e um fuzil AK-47 para andar cotidiamente com ele. Cardenal não só era Ministo da Cultura como era irmão do primeiro dissidente sandinista, o poeta 
Ernesto Cardenal, 
aliado a Eden Pastora, o'Comandande Zero' , que comandava pequenos batalhões na lagoa central da Nicarágua e na fronteira com Costa Rica.
Enquanto aguardava um alojamento definitivo fui alojado provisoriaente em uma pesão de evangélicos de direita. Por um lado foi bom, pois na esquina havia duas senhorinhas que vendiam uma bebida de milho fermentado, tipo uma cerveja, que em ensinaram pacientemente a falar espanhol corretamente e a como me deslocar pela cidade de ônibus.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Chegando em Manágua (Capítulo I)

Era 1984.Saindo do Rio, sendo o Representante de Relações Internacionais da Juventude Socialista do PDT, com nas mãos uma carta de Doutel de Andrade, presidente Nacional do PDT, e outra carta de Anaclateto Julião, presidente da Juventude e e filho de Francisco Julião, criador das Ligas Camponesas em 64 embarquei para encontrar  direção da Juventude Sandinista com quem estávamos conversando a tempos e eles pediam um assessoria política pessoal com experiencia partidária democrática. Peguei um avião que depois de diversas escalas faz um transbordo no Panamá para uma companhia nicagarguense com um avionete que mal cabiam trinta pessoas. Na mala eu , que ia vestido de um terno, levava minhas roupas e uma farda camuflafa imaginando dar-lhe uso na Nicarágua.
Bom, logo ao chegar descobri que ninguém em absoluto usava terno e gravata na Nicarágua, nem as autoridades que me aguardavam e para minha surpresas quando a Força Sandinista abre minha mala e se depara com a farda camuflada fui cercado por mais de vinte guerrilheiros armados de AK-47 que me acercavam apontando suas armas. Meu 'portunhol' não servia nem para pedir água e com o nervosismo então...fui salvo pelo gongo, ou pelos gongos, as cartas de Doutel e Anacleto, mudaram todo o tratamento e começamos a nos entender melhor. Paguei os 28 pesos nicaraguenses obrigatórios e oficialmente eu estava dentro da Nicarágua.